A empatia é milagrosa e, acima de tudo, necessária.

A arte de colocar-se no lugar do outro, como já falei em outros posts, é um dom que não pertence a todos, mas que deveria. Sentir a dor do próximo, enxergar suas dificuldades e procurar maneiras de ajudar são atitudes cada vez mais raras em uma sociedade tão individualista, na qual para uma parcela das pessoas serem felizes outra parte, às vezes bem maior, precisa ficar triste.

Quando o seu amor próprio romper as barreiras da manutenção da sua saúde mental, ele pode começa a construir um quadro de egocentrismo cego e sua felicidade irá resplandecer apenas em detrimento da felicidade de outras pessoas. Nessa hora, vale se perguntar: As pessoas ao meu redor são parte da minha felicidade ou só servem de degraus para que ela exista?

Não é necessário ser psicólogo ou qualquer profissional que entenda sobre comportamentos, para perceber à nossa volta pessoas que são assim, tóxicas e destrutivas. Gente que só enxerga maldade nas outras pessoas, que critica, zomba, desdenha e que entende sua capacidade comunicativa somente como subsídio para atacar as demais pessoas, seja por questões pessoais ou pela simples necessidade de prejudicar a autoestima daqueles que pensam diferente.

Devemos lembrar sempre: liberdade de expressão é uma prerrogativa, nem sempre, absoluta!

Seu direito de comunicação é limitado pelo direito ao respeito que o próximo possui.

Nem toda crítica construtiva realmente constrói algo de bom.

Se for para criticar sem acrescentar nada ao outro, permaneça em silêncio.

Pratiquem a arte da empatia. Ela é milagrosa e, acima de tudo, NECESSÁRIA.